quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Dezoito do um



Estou numa luta contigo, não contra ti, mas sim por ti. Embora um pouco a medo poucas coisas te diga, embora eu não tenha grandes bases para lutar, muito por onde pegar, a minha luta é sincera. É a luta que mais me custa travar, a que mais quero ganhar. Que mais quero que te toque, para poderes sentir, para poderes ver o que fiz e não fiz por ti, o quanto esperei, o quanto te desejei. Por enquanto fico com as lembranças de um momento que tivemos sem pensar. Ficam as lembranças do cheiro do teu perfume misturado com o do tabaco, de sentir o teu cabelo nos meus dedos, de sentir a tua cabeça deitada no meu peito e de todas as vezes que te apertava contra mim para te poder sentir bem perto, quase como se fosses meu. Por enquanto... vão ficar as lembranças do quão perto estivemos, de te ver deitado a meu lado, abraçado a mim, a acariciar-me, a beijar-me, enfim... Ficam as lembranças de algo que não se vai voltar a repetir, mas pelo qual eu vou lutar.

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